Você sabe ao certo o que é pneumonia viral? No conteúdo de hoje você irá aprender mais sobre o assunto e identificar os diferentes tipos de pneumonia.
Afinal, para cada tipo de doença, existe uma forma de tratamento específico e saber identificá-lo será um diferencial para um tratamento mais assertivo.
Por conta disso, preparamos este conteúdo com tudo que você precisa saber sobre o que é pneumonia viral, como diagnosticá-la e tratá-la.
Vamos lá? Continue conosco e boa leitura!
O que é a pneumonia?
Antes de saber o que é pneumonia viral é importante conhecer a definição do que significa essa doença e quais são seus principais tipos.
Diante deste cenário, a pneumonia é uma infecção que atua nos pulmões – órgão localizado na região do tórax.
Inclusive, a pneumonia pode afetar os alvéolos pulmonares, os quais são responsáveis pelas trocas gasosas, tornando esse processo inadequado.
Na pneumonia, pode haver acúmulo de pus ou líquido nas pleuras – que são as finas membranas que revestem os pulmões – promovendo o que se chama de derrame pleural.
Vale ressaltar que a pneumonia pode ser causada por diferentes agentes etiológicos, como fungos, vírus e bactérias.
Inclusive, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pneumonia afeta, geralmente, crianças menores de 5 anos e é uma das causas mais preocupantes sobre morbimortalidade nessa faixa etária.
Tipos de pneumonia: entenda
Entender o que é pneumonia viral é, sem dúvida, saber que existem diversos tipos de pneumonia – a classificação vai depender do tipo de agente infeccioso.
Importante mencionar que a pneumonia não é considerada uma doença isolada. Ela, na verdade, é um conjunto de outras doenças.
Além disso, conhecer quais são os tipos de pneumonia é fundamental para saber qual conduta terapêutica o médico deverá adotar para tratar a pneumonia.
Inclusive, muitas pessoas não sabiam que existiam diferentes tipos de pneumonia. Assim, saber o que é pneumonia viral, bem como os outros tipos, é uma dúvida genuína.
A seguir, elencamos os tipos de pneumonia existentes para que você conheça seus respectivos detalhes e formas de se prevenir. Vamos lá?
Pneumonia Bacteriana
A pneumonia bacteriana é um dos tipos de pneumonia mais encontrados na população.
É uma doença respiratória aguda que compromete o funcionamento dos pulmões e suas terminações causada pela multiplicação desenfreada de bactérias.
Geralmente, esse tipo de pneumonia está associado ao ambiente hospitalar, pois é uma doença apresentada frequentemente em pacientes que possuem a imunidade baixa.
Inclusive, essa é uma das complicações do uso prolongado de ventilação mecânica, uma estratégia para quem teve quadros mais complexos e graves da Covid-19, como aconteceu com o ator Paulo Gustavo, por exemplo.
Os sintomas da pneumonia bacteriana se confundem com os sintomas de uma gripe. Geralmente, os sintomas são:
- febre moderada;
- tosse prolongada;
- expectoração de cor amarelada;
- dor na região do tórax;
- hipotensão (redução da pressão arterial, em alguns casos).
Para que confirme, é solicitada uma radiografia de tórax – ou uma tomografia – para que se identifique a extensão das lesões promovidas pela pneumonia bacteriana.
Seu tratamento é feito por meio de antibióticos e demais medicações para tratar os sintomas associados.
Caso a pneumonia não seja devidamente tratada, ela pode evoluir para quadros mais sérios, como septicemia, insuficiência respiratória e outras sequelas no pulmão.
A forma mais eficiente para prevenir essa doença é manter-se saudável, praticar exercícios físicos, ter uma boa alimentação, conservar hábitos adequados de higiene e manter a vacinação em dia.
Pneumonia química
A pneumonia química – também conhecida como pneumonite química – é uma doença que atinge os pulmões, inflamando-os.
Ela surge quando há a inalação de substâncias químicas que acabam irritando o órgão, bem como toda a vida respiratória.
Geralmente, os sintomas iniciam logo após o indivíduo inalar ou aspirar certas substâncias que são consideradas irritativas ao pulmão.
Dessa forma, a pneumonia química provoca, a princípio, dificuldades intensas para respirar e pode evoluir para a falta de ar consistente.
Entretanto, o surgimento dos sintomas irá variar de acordo com a substância química que foi inalada. Assim, eles podem se apresentar mais cedo ou mais tarde.
Quando há um incêndio, por exemplo, e houve a inalação daquela fumaça tóxica, os sintomas podem aparecer no paciente dentro de 3 dias.
Somente após esse período, surgirão as consequências da inalação dessa fumaça, bem como o comprometimento da respiração.
Dentre os sintomas mais comuns relatados por pacientes estão:
- tosse;
- muita falta de ar;
- chiado no peito;
- dores para respirar;
- mal-estar geral;
- febre;
- presença de sangue no muco;
- muco esverdeado ou amarelado;
- desorientação.
O tratamento vai depender do nível em que o paciente ficou exposto à substância química e qual a severidade dos sintomas.
Em casos particulares, há a necessidade de suplementação de oxigênio ou partir para a respiração artificial, em casos mais graves.
A inalação de berotec – e outras substâncias do gênero – também é uma alternativa para tratar a pneumonia química, bem como o uso de medicamentos que aliviam os sintomas.
Além disso, existem casos em que a respiração fica tão comprometida que sessões de fisioterapia respiratória são recomendadas.
Pneumonia fúngica
A pneumonia fúngica é o tipo de pneumonia mais raro que existe. No entanto, não deixe que essa informação te engane.
Afinal, por mais rara que essa doença possa ser, ela costuma ser bem agressiva quando acomete o paciente.
Isso porque, geralmente, ela acomete pessoas com doenças crônicas e/ou pessoas que estejam imunossuprimidas, como é o caso de pacientes portadores do vírus do HIV ou até mesmo de pacientes da oncologia.
Importante mencionar que o principal agente etiológico da pneumonia fúngica ainda é um assunto que sofre impasse entre a literatura disponível.
Logo, é importante observar a incidência dessa doença em cada região, bem como o levantamento de exposições e viagens realizadas pelo paciente.
No Brasil, os principais tipos de fungos que causam essa pneumonia são:
- Histoplasma capsulatum (responsável por provocar a histoplasmose);
- Coccidioides posadasii (provoca a coccidioidomicosis);
- Paracoccidioides braziliensis (responsável por causar a paracoccidioidomicose ou blastomicose sul-americana, como também é conhecida).
Os sintomas mais comuns dessa pneumonia são:
- febre;
- calafrios;
- suor intenso;
- tosse com produção de muco esverdeado ou amarelado;
- respiração curta e rápida;
- dor na região do tórax (que piora à medida que se respira).
A suspeita é a principal forma de diagnosticar esse tipo de pneumonia, principalmente se o paciente sofrer com imunodepressão.
Assim, após a suspeita, o diagnóstico pode ser confirmado por meio da cultura de escarro ou fluido de líquido broncoalveolar (LBA) e, em alguns casos, pelo líquido pleural.
Para tratá-la, o médico irá administrar o agente antifúngico mais utilizado e que possui um amplo espectro de atuação: a anfotericina B.
No entanto, existem alguns pontos que devem ser considerados e somente o médico pode prescrever essa conduta medicamentosa.
Afinal, o uso contínuo desse medicamento pode provocar nefrotoxicidade no paciente, bem como calafrios, febre e náuseas durante o tratamento.
Além disso, outros medicamentos podem ser utilizados no tratamento da pneumonia fúngica, tais como:
- fluconazol;
- voriconazol;
- itraconazol;
- posaconazol.
Pneumonia nosocomial
O nome pode parecer estranho, mas a pneumonia nosocomial é a segunda maior causa de morbimortalidade nos ambientes hospitalares e você vai saber o porquê.
A pneumonia nosocomial (PN) é, assim como os demais tipos de pneumonia, uma doença que acomete o parênquima pulmonar e que irá comprometer os bronquíolos e alvéolos, prejudicando, assim, a troca gasosa.
Vale mencionar que a PN é uma doença bastante dinâmica e que pode ser adquirida entre 48 e 72 após a internação de um paciente.
Inclusive, esse tipo de pneumonia aumenta a duração das hospitalizações para até 9 dias, o que pode gerar maiores custos para o hospital, pois mais recursos precisarão ser despendidos para o tratamento.
Atualmente, após pesquisas sobre o assunto, sabe-se que existem alguns fatores de risco para que a PN se desenvolva no paciente, são eles:
- idosos acima de 70 anos;
- pacientes com desnutrição;
- depressão do nível de consciência;
- doenças basais;
- doenças cardíacas ou pulmonares;
- manipulação inadequada do paciente pelo time do hospital;
- utilização de cânulas e sondas nasogástricas;
- reintubação orotraqueal;
- traumas graves;
- uso prévio e indevido de antibióticos;
- permanência em posição supina.
Estudos apontam que a PN foi diminuída em 40% dos casos em que houve uma melhora na higiene oral dos pacientes, pois a cavidade oral é o principal veículo de instalação dessa doença.
O que é pneumonia viral?
Assim como os demais tipos de pneumonia, é fundamental saber o que é pneumonia viral.
Dessa forma, ela é uma infecção respiratória que atinge os pulmões, o que pode provocar até mesmo edemas na região em que o órgão está localizado, ou seja, na cavidade torácica.
Vale ressaltar que as crianças menores de 5 anos e os idosos são os grupos de risco que mais são afetados por essa enfermidade.
Inclusive, portadores de doenças crônicas, pacientes oncológicos e pessoas infectadas pelo vírus HIV também são mais suscetíveis a ter pneumonia viral.
Além disso, outros fatores contribuem para a instalação desse problema, como:
- alimentação inadequada;
- baixa imunidade;
- falta de realização de exercícios físicos;
- sono inadequado;
- estresse.
Importante se prevenir, pois, segundo a Every Breath Counts, a pneumonia é uma das principais causas de mortes em idosos e crianças por todo o mundo.
Quais são as causas da pneumonia viral?
A pneumonia viral é uma doença infecciosa que possui causas multifatoriais, como você pode perceber em tópicos anteriores.
No entanto, alguns patógenos virais estão diretamente relacionados com a instalação dessa doença no organismo humano.
Então, para entender melhor o que é pneumonia viral, conhecer suas causas é um passo fundamental para que o tratamento seja o mais direcionado possível.
Afinal, não é qualquer medicação, por exemplo, que irá combater uma infecção viral. Inclusive, muitas pessoas administram antibiótico para tratar esse tipo de pneumonia.
No entanto, os antibióticos não foram desenvolvidos para infecções virais e, sim, para infecções do tipo bacteriana. Isso porque, eles atuam contra as bactérias.
Assim, alguns patógenos causadores da pneumonia viral são:
- adenovírus;
- influenza B;
- citomegalovírus;
- rinovírus;
- parainfluenza 1, 2 e 3;
- coronavírus.
Principais sintomas da pneumonia viral: saiba quais são
Agora que você já sabe o que é pneumonia viral, chegou o momento de conhecer os principais sintomas.
Embora eles possam ser confundidos com sintomas de uma gripe, geralmente são os mesmos para todos os tipos de pneumonia.
Vale ressaltar que os sintomas costumam aparecer após alguns dias em que houve o contato com determinado agente viral.
Inclusive, é bastante comum que o paciente piore com o passar dos dias. Os principais sintomas relatados são:
- tosse seca;
- muco esverdeado ou amarelado;
- dor na região do tórax;
- febre alta (acima de 39ºC);
- calafrios por todo o corpo;
- desconforto respiratório e “pontadas” no peito;
- aumento da frequência respiratória e cardíaca.
Além disso, é fundamental procurar ajuda médica para que seja elaborada uma conduta terapêutica apropriada, pois a pneumonia viral se assemelha a outras infecções pulmonares.
Importância do diagnóstico precoce para pneumonia viral
O diagnóstico precoce é extremamente importante, principalmente para a população idosa, pois a pneumonia viral pode ser silenciosa nessa faixa etária.
Assim, esse tipo de comorbidade pode se desenvolver sem a apresentação de quaisquer sintomas, inclusive a febre – o primeiro sintoma que costuma aparecer em casos de pneumonia viral.
Dessa forma, nota-se que o diagnóstico é feito de forma totalmente clínica e leva em consideração o histórico clínico do paciente, bem como a necessidade da realização de um bom exame físico.
Inclusive, o diagnóstico precoce é a melhor alternativa para evitar que a doença provoque quadros clínicos mais graves, como insuficiência respiratória, por exemplo.
Pneumonia viral: confira os principais tratamentos
Quando o diagnóstico de pneumonia viral é confirmado, é importante que haja um adequado tratamento terapêutico com medicamentos apropriados.
Entretanto, uma intensa hidratação e uma alimentação leve e saudável também são fatores que precisam ser levados em consideração para uma ótima recuperação.
Geralmente, a pneumonia viral não cursa com complicações, fazendo com que o tratamento se estenda por até 5 dias.
Porém, caso haja algum agravo do quadro clínico, é importante ir ao médico para que o tratamento mais adequado contra a pneumonia viral seja iniciado o quanto antes.
Como prevenir a pneumonia viral?
De forma geral, a melhor maneira de evitar a infecção viral, seja ela a própria pneumonia ou outra condição, é ter bons hábitos de higiene, tais como:
- higienizar as mãos constantemente;
- evitar levar as mãos à boca, olhos e nariz;
- utilizar o álcool em gel sempre que possível;
- evitar lugares fechados e com grande aglomeração;
- caso já esteja com os sintomas, procure utilizar máscara de proteção;
- evitar o compartilhamento de objetos pessoais.
Além disso, as vacinas, hoje, também são recursos poderosos para prevenir a pneumonia viral. A seguir, confira mais detalhes sobre esse assunto!
Vacina pneumocócica
A vacina pneumocócica é uma estratégia de prevenção contra a pneumonia bacteriana, mas também serve contra a otite e a meningite.
Importante mencionar que essa vacina não protege contra todos os tipos existentes de pneumonia. Inclusive, existem três tipos:
- vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10): protege contra 10 sorotipos de pneumococos;
- vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13): que protege contra 13 sorotipos de pneumococos;
- vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23): que protege contra 23 sorotipos de pneumococos.
Vacina contra gripe
Além da vacina pneumocócica, a vacina contra a gripe também auxilia na prevenção de hospitalização e mortalidade global associadas à pneumonia.
Isso porque, a vacina da gripe confere proteção contra os principais agentes infecciosos e causadores dessa doença.
Assim, é importante vacinar principalmente as pessoas que se encontram nos grupos de risco para evitar o desenvolvimento de quadros mais graves da doença.
Dessa forma, devem-se vacinar:
- idosos;
- puérperas;
- crianças até 5 anos incompletos;
- gestantes;
- profissionais da educação;
- profissionais da saúde.
A pneumonia viral é contagiosa?
Por conta de sua transmissão ser feita pelo ar, sim, a pneumonia viral é contagiosa. Isso porque, a saliva e as secreções respiratórias são veículos carreadores do vírus.
No entanto, ela tem curso positivo e o paciente consegue se recuperar sem muitos problemas após alguns dias de tratamento.
Conclusão
No conteúdo de hoje foi possível entender mais sobre o que é pneumonia viral.
No entanto, você conseguiu aprender mais sobre o tema, principalmente sabendo diferenciar os principais tipos de pneumonia, bem como suas especificações.
Além de saber o que é pneumonia viral, conseguiu entender que, hoje, as vacinas são armas poderosas nessa árdua luta contra doenças infecciosas.
Diante desse cenário, é fundamental ter o esquema vacinal completo para garantir máxima proteção para você e sua família contra a pneumonia.
E aí, o que achou deste conteúdo? Para conhecer mais sobre as nossas soluções, entre em contato conosco agora mesmo e receba mais informações pelo nosso time de consultores.