A nova vacina contra herpes já foi aprovada pela Anvisa e já está disponível na Maximune!
O novo imunizante garante uma proteção que chega a 97% de eficácia e pode ser aplicada em imunossuprimidos a partir de 18 anos.
Essa é uma ótima notícia, já que a vacina da herpes zóster que já é aplicada no país desde 2017 tem eficácia de 70% e é feita com o vírus ativo, o que impede a sua aplicação em imunossuprimidos.
Quer entender exatamente quais os benefícios de se vacinar com a nova vacina de herpes zóster e quais as complicações que esse vírus pode causar?
Preparamos um material super completo para você ficar por dentro de todas as novidades sobre a vacina.
Acompanhe!
O que é herpes?
A herpes é causada por três diferentes tipos de vírus: o herpes simplex 1 (HSV), o vírus herpes simplex 2 (HSV) e o vírus herpes do tipo 3, o herpes-zóster.
Apesar de serem diferentes, todos eles possuem uma característica em comum: uma vez que entram no organismo de um indivíduo, lá eles permanecem.
Geralmente eles ficam inativos e quando a imunidade está baixa, as lesões acabam surgindo na pele e nas mucosas.
Cada um causa lesões diferentes e em lugares distintos, mais a frente veremos sobre os diferentes tipos de vírus.
Vale lembrar que tanto a nova vacina contra herpes quanto a antiga só protegem contra a herpes zoster, que é o vírus que oferece mais complicações, entre os diferentes tipos.
Quem tem maior risco de apresentar lesões de herpes zoster são as pessoas com mais de 50 anos e imunossuprimidos, como os portadores de AIDS, lúpus e câncer, por exemplo.
Proteja-se com a Maximune! Aplicamos a vacina que você precisa de forma humanizada. Saiba mais!
Sintomas de herpes
A infecção pelo vírus da herpes simples é assintomática. As pessoas só descobrem que têm, quando ele está na sua forma ativa, apresentando lesões.
Durante o período ativo dos vírus no corpo, o sintoma mais comum entre os três tipos, é o aparecimento de pequenas bolhas que podem surgir na boca, região genital e na região do nervo afetado, no caso do herpes zóster (costas, tórax, rosto).
Essas bolhas contêm líquido e, por isso, também podem ser chamadas de vesículas. Elas causam queimação, incômodo e febre.
No caso do tipo 3 do vírus, para o qual foi disponibilizada a nova vacina contra herpes, as lesões podem aparecer também no rosto, o que é mais perigoso e preocupante.
Isso porque elas podem ocasionar um problema de visão chamado ceratite, uma inflamação da córnea que pode causar a perda da visão.
Complicações da herpes zoster
A herpes zóster, ou cobreiro, também pode causar algumas complicações, elencadas de acordo com o Ministério da Saúde:
- nevralgia pós-herpética (NPH) – dor intensa devido à inflamação do nervo que pode persistir por mais de 100 dias após o desaparecimento das lesões ou se tornar crônica;
- ataxia cerebelar aguda – afeta o equilíbrio e o movimento dos membros;
- infecção bacteriana secundária;
- síndrome de Reye, doença rara que causa inflamação no cérebro;
- varicela disseminada ou hemorrágica;
- infecção do feto na gestação.
Tipos de herpes mais comuns
O grupo de vírus da herpes é formado por oito tipos diferentes, mas os principais são os tipos 1, 2 e 3.
Os dois primeiros são causados pelo vírus HSV 1 e HSV 2 e causam o aparecimento de bolhas, principalmente, na região dos lábios e genitais.
A herpes tipo 1 está associada principalmente a lesões nos lábios e a 2 nos genitais, mas o contrário também pode ocorrer.
Já o terceiro é o tipo de lesão para o qual já existia imunizante e também para o qual foi feita a nova vacina contra herpes.
Vamos conhecer as principais características de cada um!
Herpes tipo 1
Geralmente este vírus é adquirido ainda na infância e estima-se que cerca de 90% da população tenha o vírus da herpes alojado no organismo.
Entretanto, nem todos manifestam sintomas. Um fator decisivo no aparecimento das lesões é a imunidade da pessoa em questão.
Antes de as bolhas aparecerem, é comum sentir um formigamento no local e depois que elas surgem, coceira, incômodo e ardor.
É transmitido por meio da saliva, ou seja, pelo compartilhamento de talheres e copos, além de beijo e sexo oral.
Se prevenir do vírus tipo 1 é muito difícil, afinal, é um vírus muito contagioso. Ele pode ser transmitido mesmo quando está inativo, apesar de ser menos provável que isso aconteça.
Herpes tipo 2
A herpes tipo 2 é a genital, na qual o vírus contém pequenas alterações genéticas em relação ao tipo 1.
Ele é comumente transmitido por meio de relações sexuais sem preservativo e também pelo sexo oral.
O vírus também pode estar presente nas secreções genitais e ser passado de mãe para filho na hora do parto.
A primeira lesão do vírus pode ser mais agressiva, entretanto na medida que ele aparece outras vezes, o sistema imunológico vai desenvolvendo algumas defesas, então as recidivas tendem a ser mais leves.
Herpes tipo 3 ou herpes zoster
O vírus tipo 3 é o agente causador de duas doenças: a catapora e o herpes zoster. No primeiro caso geralmente se manifesta em crianças em formato de lesões pelo corpo todo.
Quando essa doença se desenvolve pela primeira vez, o vírus não vai embora e fica incubado no corpo, mais especificamente no local da coluna espinhal.
E aí quando a pessoa passa dos 50 anos de idade, o vírus pode voltar a ficar ativo novamente, mas agora causando um outro tipo de doença: a herpes zoster.
Cerca de 20% da população pode desenvolver herpes zóster em algum momento da vida.
As lesões de herpes zoster são bolhas vermelhas que afetam apenas um lado do corpo, acompanhando a localização do nervo e, geralmente, surgindo nas costas, barriga e tórax.
Elas podem ser numerosas e causar uma confluência, ou seja, um aglomerado de lesões que causam dor, formigamento e queimação.
Diferente dos outros vírus, este tipo não costuma ter recidivas. Isso só acontece com, aproximadamente, 4% da população.
Como é feito o diagnóstico de herpes?
O diagnóstico da herpes zoster é feito, geralmente, por meio da avaliação clínica do paciente.
O médico pode suspeitar do vírus mesmo antes de as lesões aparecerem se o paciente estiver sentindo dores nos nervos.
É possível diferenciar os vírus por meio de cultura ou PCR, ou fazer a biópsia para detecção de antígeno de herpes zóster.
Leia também: Vacinação de idosos em BH: entenda quais estão sendo aplicadas
Tratamento para herpes
O tratamento de herpes zóster pode ser feito por meio de medicação a partir do aparecimento das primeiras vesículas.
O principal objetivo do tratamento é oferecer alívio dos sintomas e fazer com que as feridas cicatrizem mais rapidamente.
Entretanto, quando as bolhas já estão com uma casquinha formada, não há mais necessidade de medicação, pois o vírus já foi controlado pelo sistema imunológico.
Neste caso, elas devem desaparecer dentro de alguns dias.
Já no caso de pessoas que estão com o sistema imunológico muito debilitado, pode haver necessidade de um tratamento mais incisivo.
Se houver o aparecimento de ceratite é necessário consultar um oftalmologista.
Medicamentos
Os remédios mais receitados nos casos dos três tipos de vírus são antivirais, como o aciclovir, fanciclovir e valaciclovir.
Tem alguma vacina contra herpes?
Sim! Já existem duas vacinas que são capazes de prevenir a herpes zoster disponíveis no Brasil. Uma é feita do vírus vivo atenuado e a outra é feita com o vírus inativado.
A primeira é a Zostavax, que já está inclusa no calendário de vacinação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Mas a novidade está na nova vacina contra herpes, chamada de Shingrix (GSK), que chegou ao Brasil no mês de junho de 2022.
Ela apresenta várias melhorias em relação à sua concorrente, principalmente pelo fato de que é indicada a imunocomprometidos a partir de 18 anos.
Saiba também: quais os tipos de vacinas que existem?
Nova vacina contra herpes
A nova vacina contra herpes chegou ao Brasil! Ela possui uma eficácia melhor, abrange um público maior de imunização e ainda tem um período de duração superior ao da sua antecessora.
O imunizante foi aprovado pela Food and Drug Administration, a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos e recomendado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país.
No Brasil, a vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e também recomendada pela SBIm, entidade especializada em imunizações no país.
A vacina, que chega a 97% de eficácia, supera a atual aplicada no Brasil, que apesar de ter uma boa imunização não passa de 70%.
Além disso, a imunização com vírus ativo não podia ser aplicada em imunossuprimidos devido ao risco de complicações. Já com a nova vacina isso não acontece.
O preço da Shingrix no Brasil ainda não foi disponibilizado, mas para se ter uma ideia, a vacina atual custa em torno de R$ 500.
Saiba mais sobre as características da nova vacina contra herpes zoster a seguir!
Quem pode tomar a vacina contra herpes zoster?
Confira para quem é indicada a nova vacina contra herpes zóster, de acordo com a SBIm.
Maiores de 50 anos de idade
A partir de sua chegada ao Brasil, a vacina inativada torna-se preferencial na vacinação de idosos e na vacinação para adultos acima de 50 anos.
Ela mostrou 90% de eficácia na prevenção do episódio agudo, inclusive para idosos acima dos 70 anos.
A aplicação é feita com duas doses com intervalo de 2 meses entre uma e outra.
Imunocomprometidos ou pessoas em situações de risco para herpes zoster
Um dos principais benefícios da nova vacina contra herpes é que ela pode ser aplicada em pessoas imunossuprimidas, diferente da vacina com vírus ativado.
Isso porque ela torna muito pouco provável o aparecimento de complicações relacionadas ao vírus ativo.
Segundo nota técnica da SBIm, “a disponibilidade de uma vacina inativada representa um novo e excepcional instrumento de prevenção contra o herpes-zóster para pessoas a partir de 18 anos com imunocomprometimento ou em outras situações de risco para herpes zóster, como diabéticos”.
A eficácia da vacina chegou a 68,2% em pacientes transplantados de medula óssea e este número sobe para 87,2% em pacientes com tumores malignos hematológicos.
Pessoas que já desenvolveram a doença
Mesmo com a possibilidade de a recorrência da doença ser baixa, a SBIm sugere que a nova vacina contra herpes seja aplicada após 6 meses de aparecimento de um quadro agudo da herpes.
Quem já recebeu a vacina herpes-zóster atenuada
Como a nova vacina para herpes zoster mostrou resultados mais eficientes que a com vírus ativado, mesmo quem já tomou a vacina HZ com vírus ativo deve fazer o reforço.
Essa é a recomendação da SBIm, sendo o intervalo mínimo de aplicação de dois meses.
Grávidas
Ainda não há registros da vacina em gestantes até o momento.
Mas de acordo com o histórico de outras vacinas inativadas não há risco nem para a mãe e nem para o bebê.
Por isso, quando recomendada por um médico, a aplicação pode ser feita.
Quanto tempo dura a vacina da herpes zoster?
Com a nova vacina para herpes zoster, o tempo de imunização da doença aumentou para mais de dez anos.
Com o imunizante antigo, o período de imunização era de apenas três anos.
Portanto, este é mais um dos inúmeros benefícios da vacina Shingrix e uma importante conquista para a medicina!
Onde tomar a nova vacina contra herpes?
Se você está se perguntando onde encontrar a Vacina Shingrix no Brasil, saiba que nos próximos meses ela já estará disponível nas clínicas particulares de vacinação, como a Maximune.
Estamos sempre em busca do que é melhor para os nossos pacientes e, por isso, começaremos a aplicar a nova vacina contra herpes zóster assim que ela estiver disponível!
A vacina contra herpes zoster é a principal forma de se proteger contra as complicações da doença. Se você é do grupo de risco para HZ, não deixe de se vacinar!
Proteja-se com a Maximune! Aplicamos a vacina que você precisa de forma humanizada. Saiba mais!
Conclusão: nova vacina contra herpes
Depois de aprovada em lugares como Estados Unidos e Europa, a nova vacina contra herpes zóster chegou ao Brasil.
Você já pode aproveitar os benefícios do novo imunizante que possui uma eficácia de 97%.
Com isso, toda a população se beneficia, afinal, o vírus do tipo 3 da herpes é bastante contagioso e muitas pessoas podem desenvolver a doença após os 50 anos.
E você, já sabia dessa novidade?
Leia também: Vacinas em adultos: saiba quais precisam ser tomadas
Conheça também a nova vacina contra herpes-zóster, que possui maior eficácia.
Moro no Ceará onde encontro essa vacina ?
Boa tarde, Rosa!
Essa vacina está disponível nas clínicas privadas da sua cidade.
Abraços,
Equipe Maximune
Ótimo artigo.Bastante esclarecedor e de fácil compreensão.
Agradecemos a mensagem!!
Conte conosco!
Estou com fase aguda de HERPES ZOSTER diagnosticado recentemente. Estou medicado com PENVIR (fanciclovir) por 7 dias, (drágeas e pomada) além de PACO (paracetamol 500mg + codeina 30 mg). A área afetada é as costas ( próximo rins) prolongando-se ao baixo ventre (lado esquerdo). Pergunto:– 1- Passado os sintomas dolorosos posso atender meus pacientes, pois sou Cirurgião Dentista? 2- Posso vacinar-me neste momento, durante o tratamento ? 3- Em uma possível recidiva, as manifestações poderão ocorrer em outras regiões do corpo ? 4- É comum recidivar? em qual espaço de tempo?
Oi Márcio, boa tarde.
Desculpe a demora pela resposta.
Espero que esteja bem!
Se o diagnóstico foi de zóster, a doença pode voltar em torno de 5 após o episódio agudo.
A vacina SHINGRIX pode ser tomada para a prevenção.
São duas doses com intervalo de 60 dias.
Atenciosamente,
Equipe Maximune
Quero saber se tem vacina pra herpes simplis?
Olá!!
Não temos.
Somente para herpes zóster!
Abraços
Tem vacina pra herpes genital simples?
Boa tarde, Agda.
A Senhora tem indicação para fazer a vacina.
Entre em contato conosco 31-3379-1924
Estamos em Belo horizonte!
Abraços