A importância da vacinação é um assunto sempre muito relevante na sociedade, principalmente por conta de várias doenças que geram caos na saúde pública.
Muitas pessoas acreditam que as vacinas oferecem riscos e que sua administração pode provocar a própria doença ou efeitos adversos bastante severos.
Porém, a história não é bem assim. Na verdade, isso são informações equivocadas para assustar o grande público, fazendo-o acreditar que as vacinas não são importantes.
No entanto, foi por meio desse imunizante que uma série de doenças foi erradicada no Brasil e no mundo.
Inclusive, para que uma vacina seja distribuída na sociedade, vários testes são realizados, justamente para mensurar sua efetividade e o respectivo tempo de resposta.
Somente após a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as vacinas estão aptas a serem aplicadas nos cidadãos.
Quer aprender mais sobre a importância da vacinação, bem como esses imunizantes funcionam no nosso organismo?
Então, continue conosco e ótima leitura!
História das vacinas no Brasil
Hoje, o Brasil é tido como modelo quando o assunto é vacinação. Isso porque, o atual Programa Nacional de Imunizações (PNI), serve de base para campanhas no mundo todo.
Porém, a história das vacinas no Brasil, principalmente sua difusão pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tem mais de 200 anos.
Logo, esse triunfo na área da ciência é uma produção que vem se fortalecendo ao longo dos anos, mesmo com todas as desinformações ainda visíveis na sociedade.
- Esse foi o ano em que as vacinas começaram a ser pesquisadas no Brasil, pois foi nessa época que a vacina contra a varíola, uma das doenças mais mortais à época, chegou ao Brasil.
No entanto, a obrigatoriedade dessa imunização apenas se consolidou 30 anos depois. Mesmo assim, essa ação possibilitou que casos graves de varíola não fossem tão corriqueiros.
Inclusive, essa publicidade sobre a vacina contra varíola foi um dos fatores essenciais para que a doença fosse erradicada no Brasil.
Porém, foi apenas no século XX que a história desses imunizantes tomou forma e consistência, sendo considerado o século da afirmação das vacinas.
Inclusive, foi de 1900 a 1901 que os maiores centros de pesquisa em vacina foram fundados: o Instituto Soroterápico do Rio de Janeiro (atual Fiocruz) e o Instituto Serumtherápico (atual Butantan).
A Revolta das Vacinas também foi um marco na história brasileira e derivou do fato de ser obrigatória a administração da vacina contra a varíola.
Nesta época, as revoltas eram frequentes e crescentes, fazendo muitos cidadãos ficarem insatisfeitos por conta dessa obrigatoriedade e, assim, fizeram um motim no Rio de Janeiro.
Nos anos seguintes, houve muito avanço na área vacinal, contribuindo para que doenças fossem erradicadas da sociedade.
Assim, algumas doenças passaram a ser evitadas ou, então, minimizadas por conta das ações vacinais, tais como:
- difteria;
- coqueluche;
- HPV;
- tétano;
- catapora;
- gripe.
Inclusive, a importância da vacinação também está ligada ao desafio mais recente: Covid-19.
Sem dúvida, esforços na área da ciência e tecnologia não foram medidos para que essa doença fosse amplamente combatida.
Mesmo debaixo de tantas informações falsas e negativas, houve uma difusão sem precedentes da importância da vacinação, bem como orientações verídicas sobre o tema.
No entanto, mesmo ciente dessas informações, é bastante frequente observar que, sim, ainda existem pessoas resistentes à vacinação.
Logo, é nosso papel, enquanto cidadãos, promover o debate consciente e incentivar a vacinação ampla e segura da sociedade.
Importância da vacinação: entenda
Agora que você aprendeu um pouco mais sobre a importância da vacinação, é momento de compreender a importância de se imunizar.
Inclusive, é importante que se mantenha hábitos alimentares saudáveis, práticas regulares de exercício físico e demais atividades que contribuem para o fortalecimento do sistema imune.
Porém, não adianta ter essas ações e deixar de lado a vacinação. Isso porque, como você verá mais adiante, campanhas de vacinação foram protagonistas na luta contra diversas doenças.
Assim, com a adesão de grande parte da população, algumas foram erradicadas. Isso tudo, diga-se de passagem, graças às campanhas de educação no que diz respeito à vacinação.
Vale ressaltar que as vacinas contém substâncias capazes de estimular o nosso organismo a produzir anticorpos com o objetivo de nos proteger contra uma série de doenças.
Além disso, as vacinas são produzidas pelo próprio agente etiológico da doença, o qual é administrado no nosso corpo inativado ou enfraquecido – como será possível aprender mais a frente.
Dessa forma, mesmo que não haja o desenvolvimento de determinada doença, os antígenos promovem respostas imunológicas, ativando, assim, as células de defesa.
Logo, é fundamental ressaltar a importância da vacinação por vários motivos, os quais vão além do fortalecimento do sistema imune; veja:
- diminuição da quantidade de casos de doenças infecciosas na sociedade;
- diminuição nos custos com medicamentos;
- redução da mortalidade, inclusive onde há focos endêmicos;
- redução da quantidade de pessoas hospitalizadas;
- possibilidade de erradicar doenças.
Assim, é importante ressaltar que as medidas higiênicas e a prevenção de exposição a agentes que agridem à saúde é fundamental para manter o sistema imunológico em pleno funcionamento.
Dessa forma, uma das medidas mais eficazes no combate às doenças é manter a caderneta de vacinação sempre em dia.
Inclusive, essa medida faz com que haja maior segurança para você, sua família e todos que estão à sua volta.
Doenças erradicadas no Brasil graças à vacinação: conheça
Quando se escuta sobre “doenças infecciosas”, uma preocupação genuína recai sobre toda a população, principalmente quando o risco de uma epidemia é iminente.
Porém, somos seres humanos. Assim, estamos susceptíveis, a todo momento, a sofrermos com infecções, sejam elas agudas ou crônicas.
No entanto, com o passar do tempo, como você pode observar nos tópicos anteriores, a ciência tem desenvolvido várias ferramentas para combater e/ou controlar a disseminação dessas doenças.
A imunologia, área da ciência que estuda o sistema imunológico, foi a principal responsável por induzir a descoberta do que consideramos, hoje, ser uma arma poderosa no combate a essas doenças infecciosas: a vacina.
Foi com ela, inclusive, que várias doenças no Brasil sumiram ou foram consideradas erradicadas pelos órgãos de saúde competentes.
Dessa forma, segundo estudos mais avançados sobre o tema e que priorizam a saúde pública, as doenças erradicadas no Brasil foram:
- sarampo;
- poliomielite;
- rubéola;
- difteria.
Porém, nos últimos anos, a taxa de vacinação vem caindo de forma alarmante, fazendo com que as ações de vacinação sejam incipientes.
Assim, a tendência é que doenças, uma vez erradicadas, acabem retornando ao seio brasileiro, justamente pela falta de adesão à vacinação.
Vacinação para crianças e idosos: entenda a importância
De forma geral, a importância da vacinação está para além de sua eficácia e aplicabilidade à população jovem e adulta.
Na verdade, outros grupos, considerados de risco, são muito beneficiados com a vacinação, como as crianças e idosos, por exemplo.
Com relação às crianças, têm-se o maior número de vacinas administradas, justamente por auxiliar o desenvolvimento físico e cognitivo do sistema imunológico infantil.
Dessa forma, quanto mais cedo a criança estiver imune às doenças, melhor será o seu desenvolvimento e menores serão as chances de adquirir certas doenças, inclusive na fase adulta.
Vale ressaltar que as vacinas também são indicadas para recém-nascidos, justamente por terem um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, visto que ele ainda é frágil.
Nos idosos, por sua vez, a vacinação também se faz extremamente necessária, pois essa é uma das medidas mais eficazes quando se quer prevenir certas doenças e, assim, diminuir os níveis de mortalidade.
Logo, é fundamental que tanto a criança quanto o idoso, e por que não a população, de modo geral, estejam com a carteira de vacinação sempre em dia.
Inclusive, se você perdeu o cartão de vacinação, precisa verificar os caminhos necessários para consultar as vacinas já tomadas, principalmente se for viajar. Fique atento!
Saiba mais: Perdi meu cartão de vacina: saiba como proceder e recuperá-lo.
Tipos de vacinas: saiba como funcionam
A seguir, você irá conhecer os tipos de vacinas. Inclusive, saberá como elas funcionam e quais são os constituintes de cada uma.
Confira!
Vacinas feitas com vírus vivos atenuados
Os microrganismos enfraquecidos em laboratório são os principais constituintes desse tipo de vacina, os quais são colhidos a partir de um indivíduo ou animal infectado.
Assim, o vírus acaba passando por mutações dentro do laboratório até que esteja extremamente fraco ao ponto de não causar mais a doença.
Dessa forma, embora não haja o desenvolvimento da doença, ele consegue fazer com que o corpo desenvolva e fortaleça a imunidade.
Além disso, é importante ressaltar que a vacina atenuada é contraindicada para grávidas e imunodeprimidos.
São exemplos de vacinas com microrganismos atenuados: BCG, febre amarela, tríplice viral, catapora e a vacina para herpes zoster e a nova vacina contra herpes.
Soros
O soro é conhecido como um tipo de imunização passiva. Isso porque, o organismo não precisará produzir anticorpos, pois no soro eles já estão formados.
De forma distinta da vacina, os soros irão garantir o que se entende por imunidade imediata, porém de forma temporária, já que não criam a memória imunológica.
Dessa forma, é importante ressaltar que o soro deve ser aplicado quando uma determinada doença já sobreveio ao paciente, pois o soro age como um tipo de cura.
Vacinas feitas com vírus inativados ou mortos
A vacina inativada é feita com bactérias e vírus mortos ou fragmentos desses microrganismos.
Para que fiquem inativos, eles passam por processo químicos ou de calor, controlados em laboratório.
Quando eles entram em contato com o organismo, nosso corpo entende que precisa se proteger e passa a desenvolver anticorpos.
Diferente do imunizante com vírus atenuado, neste tipo de vacina, ela apenas engana o organismo para que passe a desenvolver apenas os anticorpos, sem desenvolver a doença.
São exemplos de vacinas inativadas: hepatite, vacina meningocócica, Haemophilus influenzae e febre tifóide.
Essas vacinas são extremamente seguras, mas podem perder eficácia com o tempo e precisam de reforço.
Vacinas feitas com o RNA dos vírus
Este é um tipo de vacina novo criado a partir do RNA mensageiro das nossas células.
O RNA faz parte das nossas células e é responsável por carregar as instruções para a síntese proteica.
Quando a vacina é aplicada, ela introduz nas células do organismo a sequência de RNA mensageiro com a fórmula para que essas células produzam uma proteína específica do agente que se quer imunizar.
Ou seja, ela ensina as células a desenvolverem a proteína exata que faz o corpo produzir anticorpos.
A partir daí, o corpo passa a reconhecer essas substâncias como estranhas e a se proteger delas.
O imunizante é capaz de produzir respostas rápidas em surtos e epidemias.
A vacina da Pfizer contra a Covid-19 é um exemplo deste tipo de vacina.
Vacinas feitas com o vetor viral
A vacina de vetor viral é feita com determinados genes do vírus que são incapazes de se replicar no organismo.
Esse vírus (modificado), funciona como um alerta para que o sistema imunológico comece a trabalhar contra os invasores.
A atuação deste tipo de vacina é parecida com a de RNA, e também é uma tecnologia nova, desenvolvida em vacinas como a Astrazeneca e a Janssen, contra a Covid-19.
Como as vacinas atuam no corpo humano?
De forma resumida, é importante saber que, quando a vacina entra no organismo, ela se comporta como verdadeiros agentes infecciosos.
Assim, o corpo começa a produzir anticorpos que irão combater esses agentes infecciosos, justamente por entender que o corpo está correndo perigo.
Dessa forma, os imunizantes começam a operar a partir de um método conhecido por “memória imunológica”.
Isso porque, a vacina é um agente que conseguirá produzir anticorpos que serão necessários para que certas doenças sejam combatidas.
Assim, o organismo está preparado, caso se depare com essas doenças novamente. Ou seja, o sistema imunológico estará, sem dúvida, preparado para futuros combates.
Conclusão
No conteúdo de hoje, você conseguiu entender a importância da vacinação. Inclusive, aprendeu mais detalhadamente sobre os tipos de vacinas e como elas agem no corpo.
Além disso, conseguiu perceber que as vacinas não são importantes apenas para a população adulta.
Isso porque, elas são altamente recomendadas para as crianças e idosos, além de outros grupos que são considerados de risco.
Vale ressaltar que as vacinas têm sofrido muito com desinformações ao longo dos anos. Por isso, é nosso papel, enquanto cidadãos, incentivar um debate consciente e, assim, garantir máxima segurança.
A Maximune luta por essa ideia. Afinal, as vacinas salvam vidas.
Tire suas dúvidas sobre a importância da vacinação com um de nossos especialistas e conheça todas as nossas soluções hoje mesmo.